Irremediável, talvez seja mesmo, talvez não, ando tendo a ideia convicta de que nada mudou, não, nem é ideia é uma certeza mesmo, é fato, nada passou, tudo continua aqui, forte e intacto, o que sinto talvez seja até maior que antes, só que resolvi me guardar, me conter como sempre, sem surto, sem me rastejar por, acho que assim sofro menos, o pior é que tentei esquecer e não esqueci, pois bem, convivamos e bola pra frente que tudo está tranquilamente bem, mas eu confesso. Eu, pessoa contida que guarda e não demonstra dor nenhuma na frente de ninguém (a não ser quando o álcool sobe) confesso que tenho estado bem contente ultimamente, talvez seja por não pensar demais no que possa me deixar mal, não procuro mais beber da água na fonte, estou mais leve, mais sereno, eu ficava mal, fechava a cara, me abatia, droga!, isso não mais (tchau rugas), mas concluí que...
Não sei falar sobre coisas boas, não consigo escrever quando tudo parece estar bem, outra coisa, nem sei por que estou escrevendo, pois sinto que depois de um tempo o que eu escrevo passou a não ter graça nenhuma, não ter realidade nenhuma, vejo que estar entre a tristeza e a alegria é muito ruim (péssimo), ficar contente não é uma sensação boa, definitivamente.
Eu, pessoa contida, digo que estou intediado e sinto que não tenho nada a oferecer.
Eu preciso viver, eu preciso.
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