domingo, 30 de janeiro de 2011

Tentando entender

Uma confusão que insiste em explodir minha cabeça, fervendo minhas ideias inconcretas, pressionando-as a sair boca a fora. Se um dia eu fui meio morto, hoje esta casa não se encontra vazia, ou habitada por teias de aranha, aqui vive um coração, um coração pulsando, jorrando existência e resistência, uma parte dele vive, gosta, sangra por ciúme, pula de alegria, incha de afeto. Mas a outra ainda não caiu totalmente no gosto do esquecimento, e essa é a parte em que eu me preocupo e perco a cabeça, pois é aqui que vive a intensidade, e é aqui onde eu tenho que me preocupar e ter medo, se é que alguém me entende.

Danilo C.