quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Nunca mais

Bom, eu vou indo, pra longe, pra uma viagem bem longa(eu espero), eu vou seguindo pelas coisas reais, tenho uma leve impressão seguida por uma estranha fé, de que eu não vou ficar na escuridão, eu tenho a quem pedir a mão, só me resta rezar para que meu velho barco não naufrague, eu preciso de velas, uma reza sutilmente verdadeira, eu preciso de abraço, que me conforte nos dias de frio, eu preciso de um bom esconderijo, que me esconda pra não cometer qualquer tipo de qualquer deslize(de novo), eu preciso de chuva, de correr descalço pela rua como se tivesse 8 anos de idade, eu preciso distrair, qualquer tipo de piada sem graça que me arranque um sorriso sem graça, enquanto eu falo, as palavras se tropeçam em mim, ou sou eu quem se tropeça nas palavras, não ligo. Esqueci meu casaco, isso não é bom, terei que voltar, na verdade eu voltarei lá e queimarei todo o meu guarda roupa; pois sei que todas as roupas que estão ali, cada uma, cada peça me faz lembrar, queimarei o meu quarto; meu templo de dor, queimarei meu passado; que a partir de hoje não serve pra mais nada, queimarei 501 motivos que me levaram pra onde estou agora, que me levaram a um desgosto de mim mesmo, que me levaram a ver que inspiração é só inspiração e nunca passa disso, que me levaram a me desconhecer, que me levaram a querer morrer, que me levarão a frente do espelho com o álcool na boca e o isqueiro na mão. Nossa história foi um acidente e apenas eu saio fatalmente ferido, mas eu protesto, eu vou abortar isso, tudo se tem um jeito. Saiba que se o céu te jogou no meu caminho, eu não tenho culpa se eu sou um anjo que saiu do inferno em busca de salvação e tenha tido a alusão de que você seria a minha. Pois bem, encerro esse capitulo para uma viagem do bem, chega de seguir o caminho do diabo, agora é do meu jeito.
E digo com frases bem clichês:
Nuncamaislembrarnuncamaiscitarnuncamaisexpressarnuncamaissofrenuncamaischorarnuncamaisamar.

Danilo C.

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